Respeito e solidariedade

Você sabia que o dia 15 de março é o dia da escola? A escola é quem fornece a população a dimensão intelectual, com o crescimento e desenvolvimento dos saberes, com a formação educacional, ajudando a desenvolver o senso crítico, político e menos alienado, de forma disciplinada, sistemática e contínua. Ou seja, com a aprendizagem, ensinamento e desenvolvimento do ser humano.

É com a dimensão afetiva e social que a escola estabelece as relações uns com os outros, ou seja, com o exercício do diálogo, respeito e educação que a escola contribui com empatia e relações humanas. E quando isso não ocorre? A violência, preconceito e discriminações acontecem. As relações estabelecidas sem o desenvolvimento da dimensão afetiva, fazem com o que ocorra, de um modo geral, julgamentos desrespeitosos e incompreensão, seja, o bullying e violência.

Porque estou escrevendo esse texto: no dia 13 de março de 2019, infelizmente ocorreu um fato horrível em um escola de SP e desde então, fiquei ensaiando para escrever.

Não é nada legal abrir o celular ou mesmo ligar a tv e receber uma notícia tão triste dessas: massacre dentro de uma escola, que deixou 10 pessoas mortas, entre elas 5 adolescentes, 3 adultos e os 2 ‘assassinos’. Esses assassinos era um de 17 anos e o outro de 25 anos. Eu me perguntei, o que está acontecendo com esse mundo?

É muito triste ver, que cada vez mais, crianças e adolescentes estão com questões emocionais tão intensas. O que estamos fazendo de errado com as crianças? Será que é muito amor, atenção ou é a falta deles? Como podemos ajudar? O melhor jeito de ajudar, na minha opinião, é observando melhor quem está ao seu lado, não espere a escola te ligar para você fazer alguma coisa.

Todo mundo tem questões emocionais, o problema é como lidar com elas. Procure ajuda. Eu já relatei isso em um dos meus posts, muitos adolescentes me procuram para fazer terapia, mas nem todos fecham, sabe o por quê? Porque alguns tem medo de contar para os pais o que realmente está acontecendo e se trancam num mundo onde ele é refém, outros mesmo com medo, falam, mas tem pais que não ligam, isso é de cortar o meu coração. Se eu pudesse, eu juro que ajudaria todo mundo, mas nem sempre as coisas funcionam assim.

Olhe para seu filho, converse com ele. Se a criança for fechada, leve-o ao terapeuta, psicólogo, ou para qualquer pessoa que possa ajuda-lo de forma saudável. Ajude seu filho, neto, sobrinho conversando com ele. Eu sei que muitas vezes vamos conversar com o dedo do julgamento apontado e ao invés de ajudar, as coisas só pioram.

Não espere o pior acontecer para depois pedir ajuda.

Com todo respeito pelas famílias, minha solidariedade.

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